segunda-feira, 29 de abril de 2019

Visões Filosóficas




 Os pré-socráticos tinha uma visão cosmológica, ou seja, buscavam o conhecimento do mundo, através do estudo das coisas. Visão na qual Aristóteles também compartilhava, visto que os mesmos não tinham a concepção moderna do antropocentrismo; em que o homem é o centro das coisas. Apesar de que em um dado momento histórico, os gregos também conceberam em certo sentido essa visão antropológica, porém não com Aristóteles.
No modo absoluto para filósofos tradicionais, o essencial é a busca da verdade das coisas, pois existe uma verdade absoluto universal, na qual todos os homens estão naturalmente submetidos, assim como um direito natural, uma lei natural, que os homens não podem infringir.      
Górgias, um dos maiores oradores da antiguidade, foi responsável pela expressão de máximo ceticismo do relativismo Pitagórico, formulada em três teses básicas: "nada existe, se existisse não poderia ser conhecido, se fosse conhecido não poderia ser comunicado", que o levou à conclusão de que os filósofos cosmológicos produziram teses tão contraditórias em relação à existência do ser que acabaram afirmando o contrário, ou seja, a existência do não-ser, isto é, do nada. Sendo assim, segundo ele, não existe um conhecimento certo das coisas. Ele se preocupou apenas em mostrar o poder da palavra, não como expressão da verdade, mas como força de persuasão, pois, para ele, um bom orador é aquele capaz de convencer qualquer pessoa sobre qualquer coisa.
Logo, quebrando o tradicionalismo e o caráter absoluto das coisas, os sofistas estabeleceram a relativização da verdade. E, distanciando-se de tais coisas, conceitos absolutos, passaram a difundir seus conhecimentos retóricos preparando os jovens, dinamizando seus auditórios, fornecendo instrumentos oratórios para o cuidado das próprias causas e fornecendo técnicas aos que pretendiam alcançar funções públicas notáveis.



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