Graças a Deus escrevi meu primeiro livro!
sábado, 3 de agosto de 2019
sexta-feira, 24 de maio de 2019
Egoísmo e Compaixão
A prática egoísta é uma escolha,
pois o ser humano tende naturalmente para a gentileza, além disso é uma
escolha, a qual visa determinada situações. Foi realizado um experimento em
2012 por professores da Universidade de Harvardo, nos Estados Unidos. Tinha
como foco investigar se a natureza humana é egoísta ou gentil. Após um
recrutamento de universitários, em que foi dividido em grupos de quatro
membros, em seguida cada um recebeu uma quantia de dinheiro, e teve a
possibilidade de separar um pouco do valor para ser multiplicado, o restante
distribuir com os participantes. Porém, a maioria dos ganhadores escolheram
contribuir com o restante.
Em relação à compaixão, ou seja, se
colocar no lugar do outro, pois paixão vem do grego, pathos significa
sofrimento, portanto compartilhar da dor alheia. Esse sentimento também é
baseado na compreensão e no amor ao próximo. Ter compaixão pode traduzir em
motivar o outro, a fim de que ele descubra suas qualidades, potencialidades,
força interior para vencer os desafios da vida. É preciso entender o estado
mental e emocional para poder compreendê-lo melhor, isto tem que ser um
exercício contínuo com as variadas pessoas as quais nos relacionamos. “A
neurociência social estudou a compaixão e descobriu que os circuitos cerebrais,
por padrão, nos dizem para ajudar, mas eles somente funcionam quando
interagimos com o outro”. (GOLEMAN, apud ARMSTRONG, 2013). Vale salientar que a
compaixão dá interdependência entre os seres humanos, visto que o homem é um
ser social por natureza. A compaixão leva a uma ação concreta para aliviar os
sofrimentos do outro. Ao analisar, o problema por exemplo: enfermidade de uma
pessoa, o auxilio da família e dos amigos é uma parte importante na sua
recuperação. A primeira pessoa que beneficia com a compaixão é a própria pessoa
que pratica à ação, isto vai de encontro com a importância de viver a virtude,
conforme Aristóteles.
Referências
BIS, Keila. A importância de conquistar a compaixão.
Disponível em https://casa.abril.com.br/bem-estar/a-importancia-de-cultivar-a-compaixao/.
Acesso em 11/06/2018.
MOREIRA, Isabela.
A gentileza é intuitiva, ser egoísta é
uma escolha. Disponível em https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/06/gentileza-e-intuitiva-ser-egoista-e-uma-escolha.html.
Acesso em 11/06/2018.
sábado, 18 de maio de 2019
Poder Global Contemporâneo
A
globalização da economia decorre do processo de internacionalização do capital
que se desenvolve desde o início do capitalismo, já que este modo de produção
nunca foi um sistema com características nacionais. Foi a partir da Segunda
Guerra Mundial, com a maior integração entre os processos econômicos e com a
expansão das empresas multinacionais, que a internacionalização do capital
acelerou-se. Neste período que se estende do pós-guerra até os anos setenta, a
forma de concentração de capital constituía, a base desta internacionalização,
aglutinava fronteiras e inter-relacionava governos e instituições delas
decorrentes. Dentro dessa dinâmica, foram criados diversos organismos internacionais,
tais como a ONU,o FMI, o GATT, o BIRD,etc.
A
forma de internacionalização do capital, relacionava sistemas econômicos cuja
ordenação pressupunha a existência de
poderes políticos nacionais ou plurinacionais, que tinham a capacidade de
exercer ações de regulação macroeconômica. O termo multinacional indica a
consideração de uma multiplicidade de nacionalidades em inter-relação. O termo
internacional, por sua vez, era e continua ser empregado para designar o
inter-relacionamento entre várias nações. O Termo transnacional recobre uma
situação inteiramente distinta das anteriores. Uma organização transnacional
não inter-relaciona nações. Enquanto as organizações internacionais
corporificam o princípio da nacionalidade, as transnacionais o ignoram e o
ultrapassam. A transnacional é uma estrutura sistêmica, em que cada parte deve
servir ao conjunto. Esta nova forma põe em efeito a impossibilidade de qualquer
governo conduzir uma política monetária própria, dada a capacidade de
acumulação e de transferência financeira que possuem as grandes corporações internacionais.
É importante assinala que hoje não é possível viver fora deste quadro de
economia internacionalizada.
As
fronteiras nacionais estão em declínio por causa de políticas supranacionais de
destruição dos Estados Nações, a fim de implantar um Estado Amplo. Os agentes
das fundações transnacionais atuando em todos os continentes, tecem as redes
que integram todo o mundo à revelia dos governos eleitos e dos organismos
internacionais que em muitos casos são instrumentos dessas fundações
internacionais. Esta nova estrutura de poder esvazia o Estado Nação de seus
poderes e atribuições, limitando, de um lado, sua capacidade de ação, e, de
outro, provocando sua desagregação, mediante a cooptação de seus órgãos. Hoje,
as grandes decisões são tomadas fora de suas estruturas formais. O processo
decisório em muitos casos, decorre diretamente dos centros de poder do Estado
Amplo das fundações internacionais, e o Estado Nacional só é acionado a
posteriori para operacionalizar e para implantar estas decisões e legitimá-las
do ponto de vista jurídico. Á democracia representativa, prevalecente durante o
período em que o Estado Nacional era o pólo hegemônico de poder, opõem a
democracia participativa, onde os grupos de pressão e os lobbies estão
infiltrados nos partidos políticos. Esta democracia participativa se constitui
na conjugação dos mecanismos políticos do neocorporativismo; os organismos
tripartites, os sistemas de votação direta e indireta e de projetos originados
nas comunidades, os plebiscitos de leis normais, com as formas de participação
popular nas tarefas e nos escalões mais baixos da administração estatal. Assim,
o que passa a caracterizar as teorias modernas da administração são o dirigismo
calcado nas práticas da motivação, cooperação, integração e engajamento. Desse modo,
administrar é, sobretudo, administrar as inter-relações estabelecidas entre as
organizações, sendo fundamental conhecer os condicionantes recíprocos
decorrentes dessas inter-relações.
Na
teoria sistêmica a organização é vista em continua mudança, na medida em que só
sobrevive e se desenvolve quem se adaptar a um ambiente em constante mutação. Já
a cultura organizacional significa um dado “modo de vida”, um sistema de
crenças ou valores, uma forma aceita de interação e de característicos de
determinada organização. Na sociedade das grandes empresas transnacionais, o
poder pessoal tende a desaparecer diante de uma estrutura abstrato de funcionamento.
Este processo de despersonalização do poder e de abstração da forma de
dominação é potencializada com a utilização das novas tecnologias, e corresponde
à forma gestorial, (tecnocrática) de exercício de poder, garantindo
estabilidade e coesão ao grupo dominante. As relações dominantes numa dada rede
são aquelas que controlam as informações, definem os canais de comunicação,
transferem recursos e estabelecem padrões de ação para outras unidades constitutivas
da rede.
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Virtude, Justiça, análise da Poética de Aristóteles
Para Aristóteles a
Justiça enquanto qualidade da alma no sujeito é a virtude das virtudes mais
perfeita. Assim, a justiça denominando virtude chamamos Justiça Geral ou
total. Segundo o filósofo, ação Justa é um meio termo entre a ação injusta.
Desse modo a justiça esta no meio e a injustiça esta nos extremos. A justiça
pode então ser considerada uma disposição que arma o homem justo (dela dotado)
da capacidade de ser um reto repartidor, quer entre outros, quer entre si e os
outros: tomando exatamente o que lhe é devido, atribuindo a cada um o que é
seu. É a divisão da justiça política em natural e positiva. Também conhecida
como a clássica divisão entre direito natural e direito positivo. O primeiro
tem por toda a parte a mesma validade e não depende da opinião; o segundo é
indiferente, mas desde que estabelecido, é obrigatório. E Aristóteles dá como
exemplo, as penas. Na verdade, diversas segundo tempos e lugares, mas com
sentido e funções semelhantes. A reflexão de Aristóteles sobre o direito em
geral é assim sobretudo levada a cabo no trânsito da ética para a política, mas
ainda colocada sistematicamente no domínio da primeira.
A natureza apenas
nos tornou receptivos para as virtudes, capazes de virtudes, mas esta
capacidade necessita absolutamente do concurso da nossa ação, pela maturidade e
pelo hábito. As virtudes estão assim nos Homens não em ato, mas em potência. É
praticando que aprendemos, e é praticando as virtudes que nos tornamos
virtuosos. Tornamo-nos justos não por sabermos o que é a Justiça, mas por
praticarmos a Justiça. E tanto mais justos seremos quanto mais a Justiça
praticarmos.
Para ele à justiça
é um atributo de virtude. Pois, a importância de se praticar a virtude,
torndo-se um habito costumeiro, levará o homem a fazer o bem como algo natural,
inerente a sua vida cotidiana, dessa forma o mesmo terá´uma vida virtuosa
repleta de sentido para sua existência. Além disso, o homem ao viver uma vida
virtuosa impregna o seu intelecto de uma grande capacidade de reflexão,
consequentemente amadurecendo enquanto pessoa. Para alcançar essa vida virtuosa
é preciso disposição interior. Assim, a justiça é uma virtude, e na medida em
que é praticada, mais se pratica. Desse modo a sua realização é condicionada
pelo execício de executá-la.
Referêncais
CUNHA, P. F. Aristóteles – Filosofia do homem: ética e
política. Disponível em: http://www.hottopos.com/rih8/pfc.htm,
Acesso em 29/09/2018.
segunda-feira, 6 de maio de 2019
sexta-feira, 3 de maio de 2019
quinta-feira, 2 de maio de 2019
Educação e as novas tecnologias
As
novas tecnologias são frutos do desenvolvimento científico que vem construindo uma
segunda natureza com novos elementos culturais, diferentes linguagens, através
da interatividade, formando comunidades virtuais. Nesse contexto os processos
educacionais não podem ficar alienados. Pois a união entre os meios de
comunicação e os computadores está revolucionando a educação e, cada vez mais,
as tecnologias estão influenciando as ações pedagógicas que colocam o corpo
docente diante do desafio de refletir sobre os paradigmas a respeito da
educação, assim como de perder a insegurança em relação ao contato com essas
ferramentas.
Assim
é perceptível, quanto os educando demonstram interagir com as redes sociais e
mídias sociais. Acredito que o aprofundamento nos conhecimentos tecnológicos por
parte dos docentes, possibilitará novos instrumentos no desenvolvimento das
atividades em sala de aula; pois podem agregar o capital de conhecimentos que
os estudantes possuem, na relação com as novas tecnologias adquiridas pelos
mesmos. Tendo em vista os avanços tecnológicos, os quais a educação tem
dificuldades de acompanhar, percebo a importância do desenvolvimento de
atividades, envolvendo ferramentas tecnológicas, para o ensino-aprendizagem dos
educando.
Por
exemplo; um instrumento tecnológico pode ser considerado educacional, quando
adequadamente é utilizado em uma relação de ensino-aprendizagem, principalmente
distinguido no seu desenvolvimento fundamentado em uma teoria de aprendizagem,
correspondendo à capacidade em que um discente tem de construir com autonomia o
conhecimento sobre determinado assunto.
Análise do Sistema Nacional de Educação
Sobre o conceito de sistema vale
salientar que é o produto da ação sistematizada, ou seja, da capacidade humana
de agir visando alcançar determinado objetivo, utilizando um método, a fim de
organizar, arranjar, sistematizar as tarefas, nesse sentido; em italiano o
verbo sistemare, que significa arrumar, pôr as coisas em ordem, ordenar
elementos formando um conjunto. Assim o sistema educacional é consequência da educação
sistematizada.
A primeira iniciativa de organizarmos um Sistema Nacional de
Educação no Brasil ocorreu na década de 1930, com o Manifesto dos Pioneiros da
Educação Nova e com a Constituição Federal de 1934, que inscreveu a exigência
de fixação desse sistema, pela União, das diretrizes da educação nacional e a
formulação do Plano Nacional de Educação. Porém, essa oportunidade foi perdida
com surgimento do Estado Novo.
Nova oportunidade se abriu com a
Constituição Federal de 1946, a qual reforçou a exigência de fixação, por parte
da União, das diretrizes e bases da educação nacional. Entretanto, no projeto
genuíno, a questão da organização do Sistema Nacional de Educação não foi
garantida, tendo em vista à assimilação, feita pelos próprios renovadores, do
sistema nacional por causa da centralização do ensino.
A terceira possibilidade nos foi
dada pela elaboração da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em
consequência da atual Constituição Federal, promulgada em 5/10/1988. Dessa vez,
a organização do Sistema Nacional de Educação foi inviabilizada pela
interferência governamental, que preferiu uma LDB minimalista para não
comprometer sua política educacional.
Analisando o contexto histórica da criação do sistema
educacional, fica patente que a noção de sistema faz referencia as partes
constitutivas do que ao todo.
“Daí expressões
como “sistema de ensino fundamental”, “sistema de ensino médio”, “sistema de
ensino profissional”, “sistema de educação básica”, “sistema de ensino superior”,
“sistema escolar”, “sistema estadual de ensino”, “sistema municipal de ensino”,
“sistema federal de ensino”, “sistema de ensino comercial (industrial,
agrícola)” etc.” ( SALVIANI, 2010).
Como se existissem vários
sistemas, porém somente é um sistema, “o educacional”. O sistema educacional
tem a caraterística de ser público e universal, pois estabelece normas a serem
cumpridas pelas instituições educacionais, tanto publicas, quanto privadas.
A pesar do Brasil ser formado por estados federativos, o sistema educacional engloba a educação no geral, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que a União regulamenta as normas educacionais, obrigando todas as esferas: Estadual e Municipal a cumprir suas determinações, ainda que os estados tenha alguma autonomia, algo que para os municípios é mais restrito. Porém os municípios é quem estão mais em contato com a realidade concreta da educação, pois é lá que os processos educacionais acontecem na prática, isso da maior possibilidade a eles empregarem ações mais efetivas em benefícios da educação, a partir de melhores condições de trabalho aos profissionais da educação.
A pesar do Brasil ser formado por estados federativos, o sistema educacional engloba a educação no geral, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que a União regulamenta as normas educacionais, obrigando todas as esferas: Estadual e Municipal a cumprir suas determinações, ainda que os estados tenha alguma autonomia, algo que para os municípios é mais restrito. Porém os municípios é quem estão mais em contato com a realidade concreta da educação, pois é lá que os processos educacionais acontecem na prática, isso da maior possibilidade a eles empregarem ações mais efetivas em benefícios da educação, a partir de melhores condições de trabalho aos profissionais da educação.
No sistema educacional deve haver
um regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os
municípios, tendo como finalidade proporcionar uma educação de qualidade a
população. Esses entes federativos terão representantes nas secretarias, nos
conselhos estadual e municipal de educação. Assim, a educação conforme a
Constituição Federal e a LD B tem como
objetivo; o pleno desenvolvimento da pessoa humana, o prepara para o exercício
da cidadania e a qualificação para o trabalho. Portanto esses diversos níveis
de ensino nas esferas estadual e municipal coordenados pela União é que compõem
o Sistema Educacional.
REFERÊNCIA
SALVIANI, Dermeval. Sistema Nacional de Educação articulado
ao Plano Nacional de Educação. Revista Brasileira de Educação v. 15 n. 44
maio/ago. 2010.
quarta-feira, 1 de maio de 2019
O direito como objeto de estudo da filosofia
O direito juspositivista, sendo aquele em que o
Poder é imposto pelo Estado como a norma a ser obedecida, é uma espécie de
direito objetivo no qual o Estado é o instrumento de execução dessa norma, sem
levar em conta as especificidades, ou seja, a subjetividade no que tange ao
jurista no julgar de uma matéria.
O juspositivismo contemporâneo é dividido em três
vertentes:
O juspositivismo restrito, o qual prioriza
imposição do Poder do Estado de forma técnica e cientifica.
O juspositivismo mais moderado: nesse caso além do
caráter técnico da norma, considera também os fatos e os valores, tendo como
expoente brasileiro, o jurista Miguel Reale.
O juspositismo ético: essa corrente, atenta para as
questões mais humanas, éticas, na qual o direito não pode se isentar.
Na história do Direito pode-se remontar desde o
período da escravidão em que o Poder era imposto pelo Senhor de escravo, nessa
época não precisava necessariamente de uma norma do direito, pois o Poder era
exercido pela força.
No período da idade média, o Poder era imposto pela
condição do senhor feudal perante o servo, ou seja, o senhor feudal nasci
senhor para mandar, e o servo nasci servo para obedecer, há nesse contexto uma
estabilidade no estabelecimento do direito imposto pela condição do existir de
cada um dos sujeitos.
No período da revolução industrial: Os críticos
veem o direito como um instrumento de manutenção a exploração capitalista,
segundo esses, o próprio reconhecimento do trabalhador como sujeito de direito,
através de um contrato de trabalho com patrão, dá a ideia de igualdade de
condições, o que de acordo com eles não existe essa igualdade.
Vale ressaltar que não existe propriamente uma
filosofia do direito, posto que o direito seja um dos vários objetos de estudo
da filosofia, tais como a economia, a medicina, as artes etc.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Visões Filosóficas
No modo absoluto para filósofos tradicionais, o essencial é a
busca da verdade das coisas, pois existe uma verdade absoluto universal, na
qual todos os homens estão naturalmente submetidos, assim como um direito
natural, uma lei natural, que os homens não podem infringir.
Górgias, um dos maiores oradores da antiguidade, foi responsável
pela expressão de máximo ceticismo do relativismo Pitagórico, formulada em três
teses básicas: "nada existe, se existisse não poderia ser conhecido, se
fosse conhecido não poderia ser comunicado", que o levou à conclusão de
que os filósofos cosmológicos produziram teses tão contraditórias em relação à
existência do ser que acabaram afirmando o contrário, ou seja, a existência do
não-ser, isto é, do nada. Sendo assim, segundo ele, não existe um conhecimento
certo das coisas. Ele se preocupou apenas em mostrar o poder da palavra, não
como expressão da verdade, mas como força de persuasão, pois, para ele, um bom
orador é aquele capaz de convencer qualquer pessoa sobre qualquer coisa.
Logo, quebrando o tradicionalismo e o caráter absoluto das coisas,
os sofistas estabeleceram a relativização da verdade. E, distanciando-se de
tais coisas, conceitos absolutos, passaram a difundir seus conhecimentos
retóricos preparando os jovens, dinamizando seus auditórios, fornecendo
instrumentos oratórios para o cuidado das próprias causas e fornecendo técnicas
aos que pretendiam alcançar funções públicas notáveis.
A matemática na vida
A
matemática surgiu do cotidiano, em situações muito concretas. Ela surgiu para
medir terras, entre os egípcios; para controlar os estoques no comércio, entre
os árabes, enfim, ela é desenvolvida a partir de situações muito práticas.
Nesse sentido a matemática é uma forma de organizar as informações do
dia-a-dia, do mundo, organizar o conjunto de dados. Desse modo podemos explorar
assuntos como o lixo a reciclagem, a partir justamente das coisas que a gente
vê, das coisas com que todo mundo lida. Por exemplo, uma criança
norte-americana, consome e polui 50 vezes o equivalente a uma criança
brasileira. Dessa forma ao compararmos o padrão de vida americano e brasileiro
é possível com uma informação de proporcionalidade, de um para 50, fazermos uma
leitura de conotação sócio-política.
Outro
aspecto, na qual a matemática pode contribuir, é nas questões que dizem
respeito às grandes quantidades. Por exemplo, uma cidade produz 200 ou mil
caminhões de lixo. Mesmo que não tenhamos a idéia exata do que sejam mil caminhos
de lixo. Mas quando transformamos isto em quilos ou se fossem enfileirados, até
onde iriam estes caminhões? Se tivermos de colocar isto num aterro sanitário,
qual seria a área necessária para despejar tudo isto? Desse modo a problemática
do lixo pode ser trabalhada com a ferramenta da matemática através de situações
muito concretas. Assim o papel do professor é descomplicar a matemática, ou
seja, torná-la simples palpável para o aluno.
O
mundo da matemática é muito amplo pode ser trabalhado de diversas maneiras,
assuntos como estimativas, porcentagens, sistemas de medidas, conversões,
custos, volumes, tabulações, trabalhos de grupo, divulgação, debates
intercâmbio, multiplicações e divisões, experimentos físicos, problemas
sócio-ambientais, ecológicos e indicadores sociais. Neste sentido é preciso que
o professor pesquise, descubra, pense novas alternativas para a transmissão dos
conhecimentos matemáticos. Uma pergunta que pode surgir com professores e
alunos. Por que devemos aprender os conhecimentos matemáticos? Por sua própria
universalidade como linguagem, por suas possibilidades de quantificar,
interpretar e fornecer instrumentos de previsão do comportamento dos fenômenos
naturais do mundo físico e social, a Matemática está presente em toda atividade
humana.
Em
relação à matemática, esta não pode ser definida em poucas palavras, sua
característica principal é o aspecto da formalidade do seu conhecimento, ou
seja, para chegar aos resultados objetivos da solução de seus problemas é
necessária a utilização de um sistema formal padrão, da qual suas teorias são
compostas. Sobre os conteúdos, é relevante que o professor antes de expor o
aluno aos conteúdos matemáticos analise os níveis de aprendizagem de seus
alunos, para melhor selecionar esses conteúdos a fim de que esses possam ter
uma melhor assimilação; e não ficar restrito apenas ao resultado final.
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